O artista Marcelo Cipis lançou seu livro na Galeria Emma Thomas, Jardim Europa, São Paulo, SP, publicado pela Editora da Universidade de São Paulo dentro da Coleção Artistas da USP. Este volume da Coleção mostra a obra de Marcelo Cipis, desde os primeiros trabalhos até a produção recente de meados da década de 2000. Desde o início de seu trabalho artístico, nos anos de 1980, Marcelo Cipis transita entre os diferentes movimentos de arte, reprocessando influências e “…criando uma espécie de mistura de caráter sempre lúdico e experimental”, segundo afirma.
No livro, Valéria Piccoli analisa a obra do artista e comenta sua trajetória, afirmando sobre sua obra: “Cipis retira dos objetos o seu sentido utilitário e o contexto que lhes dá significação, enfatizando sua dimensão de cópia. Ele tem consciência do poder que o artista tem de transformar o sentido dos objetos ao manipulá-los por meio da representação. Mais que qualquer objeto em si, o que interessa a Cipis são as infinitas possibilidades de representá-lo.” O evento contou com a presença do artista autografando a obra.
Sobre o artista
Marcelo Cipis nasceu em São Paulo, 1959. Entre 1977 e 1982 estuda arquitetura na FAUUSP. Entre 1980 e 1987 participa de todos os Salões Paulistas de Arte Contemporânea. Em 1988 é convidado a participar do workshop Berlin-in-São Paulo, expondo no MASP e no Kunsthalle de Berlin. Em 1991 participa da 21ª Bienal Internacional de São Paulo com a instalação Cipis Transworld Art, Industry and Commerce. Em 1992 e 1994 participa da Bienal de La Habana. Em 1993 participa da coletiva Verde-Amarelo – Arte Contemporânea Brasileira no Fujita Vente Museum em Tóquio. Em 1988 realiza individual na Casa Triângulo em São Paulo. Em 2000 publica seu primeiro livro como autor chamado 530g de Ilustrações pelo Ateliê Editorial, uma compilação das ilustrações publicadas na Folha de São Paulo, e recebe a bolsa da Pollock-Krasner Foundation de Nova York. Em 2004 realiza individual na Galeria Virgílio em São Paulo. Entre 2005 e 2014 publica uma série de títulos como autor e ilustrador. Em 2013 é indicado ao Prêmio PIPA e realiza exposições no Centro Cultural São Paulo e na FUNARTE em São Paulo. Em 2014 participa da coletiva Brazil Arbeit und Freundshaft no Pivô em São Paulo e realiza individual na Galeria Emma Thomas em São Paulo. Entre os prêmios recebidos estão o 12º, 18º 19º, e 25º prêmios Abril de Jornalismo, melhor pintura em 1990 pela APCA com a exposição Pyrex Paintins & Recents Works na Galeria Kramer em São Paulo e em 1994 o Prêmio Jabuti pela melhor capa para o livro “Como Água para chocolate”.