Em breve, em exposição – único lugar – mobílias e peças de design históricas, muitas delas exclusivas, assinadas por nomes como Oscar Niemeyer, Jorge Zalszupin, Carlo Hauner e Joaquim Tenreiro. Isso será possível na Bossa – Mobiliário Moderno Brasileiro, Batel, Curitiba, PR. O novo empreendimento trará toda a excelência do grupo responsável pelo sucesso das curitibanas SIM Galeria e Simões de Assis Galeria de Arte.
Com foco em mobiliário vintage original de época, a Bossa vai trabalhar com peças brasileiras produzidas entre as décadas de 1950 e 1980. O período escolhido marca a efervescência da arquitetura e do design nacional, principalmente após a construção de Brasília, o investimento na indústria, o surgimento do Movimento da Bossa Nova e a consolidação do movimento modernista nas artes.
“Trabalhamos há mais de trinta anos com obras de arte, formamos importantes coleções no Brasil e contribuímos para a internacionalização dos nossos artistas. Como sempre gostamos e tivemos peças de importantes designers brasileiros em nossa coleção particular, pensamos em estender isto ao público e aos colecionadores que já atendemos. O mobiliário de design brasileiro está alcançando grande projeção internacional, e nos vemos mais uma vez como um importante ponto de conexão”, explica Guilherme Simões de Assis, diretor e um dos idealizadores da Bossa – Mobiliário Moderno Brasileiro.
Comparadas a obras de arte, as mobílias e objetos e design da Bossa serão apresentadas em um formato de exposição, com lançamentos bimestrais. Em sua exposição de inauguração, contará com duas mostras individuais do maior arquiteto brasileiro de todos os tempos: Oscar Niemeyer. O empreendimento vai apresentar peças icônicas de Niemeyer, além de um conjunto de desenhos. Um dos destaques da exposição será a poltrona Chaise-Longue Rio, criada por Niemeyer em 1978. Além disso, em sua abertura a Bossa trará mobiliários assinados pelo consagrado arquiteto e designer polonês Jorge Zalszupin. Naturalizado brasileiro, ele desembarcou no país na década de 1950 depois de escapar da perseguição aos judeus em sua terra natal e ter cursado Arquitetura na Romênia.
“Estamos posicionando a Bossa como um espaço expositivo muito similar à de uma galeria de arte, e vamos trabalhar da mesma forma que na galeria. A experiência e o nome ajudam muito, desde a captação de peças até a entrada em importantes clientes. Já na abertura, queremos mostrar ao nosso público o que reflete os conceitos da Bossa – Mobiliário Moderno Brasileiro. Escolhemos dois nomes conhecidos internacionalmente para lançar esse novo projeto. Foram meses para a aquisição de peças muito especiais”, detalha Guilherme.
Um detalhe que diferencia a Bossa – Mobiliário Moderno Brasileiro ficará por conta do trabalho de restauro, caso seja interesse do comprador. Por se tratarem de peças originais de época, muitas delas com mais de 50 anos de história, alguns itens podem apresentar algum tipo de desgaste causado pelo tempo.
Além de Niemeyer e Zalszupin, a Bossa possui um acervo com peças de nomes como Carlo Hauner, Joaquim Tenreiro, Sergio Rodrigues, Percival Lafer, Jean Gillon, Lina Bo Bardi, Liceu de Artes e Ofícios, Geraldo de Barros e Giuseppe Scapinelli. “A reposição de uma peça vendida será algo quase inusitado. Como trabalhamos com peças raras, o abastecimento será lento e seletivo. Queremos apresentar algo exclusivo e com muita história para o nosso público”, completa o diretor da Bossa.
A partir de 18 de março.