O Museu Oscar Niemeyer, MON, Curitiba, Paraná, apresenta a exposição “Schwanke, uma Poética Labiríntica”, uma retrospectiva de Luiz Henrique Schwanke (1951-1992), desde a década de 1970 até as últimas produções, num total de mais de 150 obras, sendo boa parte inédita. A curadoria é de Maria José Justino.
“Ao realizar a exposição, que é inédita e foi idealizada especialmente para o espaço do Olho, o MON reverencia esse artista pesquisador tão importante que, com seu trabalho, explorou magistralmente as mais diversas linguagens, o que faz com que sua obra permaneça tão atual”, afirma a diretora-presidente do Museu, Juliana Vosnika. “Ao visitar a mostra, o público terá a oportunidade de encontrar um conjunto de obras múltiplas que permitem não apenas contemplar, mas que instigam”, comenta.
“Trata-se de uma retrospectiva de toda a produção de Schwanke desde 1976, percorrendo experiências múltiplas. Mais de 70% das obras apresentadas são inéditas, pertencentes ao acervo da família e de colecionadores”, explica Juliana.
A superintendente-geral de Cultura do Paraná, Luciana Casagrande Pereira, destaca a onipresença do artista no cenário das artes entre as décadas de 1970 e 1990. “Com a exposição em seu mais icônico espaço expositivo, o MON reconhece a importância desse profícuo e premiado artista, que viveu alguns anos em Curitiba, cidade que certamente o inspirou”, afirma Luciana.
O premiado artista tem em sua obra a singularidade de permitir diferentes abordagens e se estender por variadas formas, o que inclui desenhos, pinturas, livros, objetos, esculturas e instalações, num conjunto complexo e surpreendente.
“A obra de Schwanke é um campo de inquietação e desassossego e se constitui em um verdadeiro labirinto”, diz a curadora Maria José Justino. “Entrar em sua obra é um convite a percorrer caminhos que oferecem diversas linguagens e, quando acreditamos encontrar a saída, não passa de novas sendas para outras rotas, outras paragens e novos sentidos”, afirma.
A exposição “Schwanke, uma Poética Labiríntica”, realizada pelo MON, conta com o apoio do Instituto Luiz Henrique Schwanke.