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AGENDA CULTURAL

Na Casa do Bandeirante

A Casa do Bandeirante, Praça Monteiro Lobato, s/n, Butantã, São Paulo, SP, abriga “Arrasto” a nova exposição individual de Marcelo Moscheta, vencedor do PIPA Voto Popular Exposição 2010. A exposição é um relato da expedição realizada pelo artista em toda a extensão do Rio Tietê, desde sua nascente em Salesópolis até a foz no Rio Paraná, entre março e agosto de 2015.

 

Nesse período, foram coletadas rochas, argilas, areias e minerais diversos das duas margens, e tudo foi documentado e classificado. O resultado é um pequeno museu de curiosidade e memórias, em que o artista flerta com a arqueologia, a geografia e a história dos Bandeirantes. Durante esta jornada, Moscheta catalogou, coletou, documentou e classificou argilas, rochas, areias e minerais das duas margens do rio. Com este material de referências de arqueologia, geologia e do movimento dos bandeirantes paulistas, o artista formou um pequeno museu de curiosidades sobre as particularidades do leito do rio.

 

Um dos destaques desta obra fica por conta de um grande desenho de uma queda d’água do Rio Tietê, adicionado ao que foi coletado na expedição. Expostos lado a lado, desenho e rochas criam um diálogo entre representação e a paisagem transferida para o interior da obra.

 

Durante todo o período da instalação, será distribuída, gratuitamente, uma publicação sobre a expedição do artista, com relatos de viagem, fotos da produção da instalação e textos dos artistas plásticos: Divino Sobral e Douglas de Freitas, além do próprio Moscheta.

Sobre a Casa do Bandeirante

 

A Casa do Bandeirante representa um dos exemplares típicos das habitações rurais paulistas construídas entre os séculos XVII e XVIII, localizadas predominantemente junto à bacia dos rios: Tietê e o seu afluente Pinheiros.O local tem uso museológico desde 1955.

 

Mais que uma exposição, o projeto “Arrasto”recebeu a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais 2014 e resulta também em uma publicação, com distribuição gratuita, sobre a expedição, com textos de Divino Sobral, Douglas de Freitas e do próprio artista, além de fotos e relatos.

 

 

 

Até 19 de dezembro.

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