Lançamento do livro “Do asilo ao museu – Nise da Silveira e as coleções da loucura”, ocorreu na Pinakotheke Cultural, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ.
O livro “Do asilo ao museu – Nise da Silveira e as coleções da loucura” (2024, Hólos Consultoria e Assessoria), de Eurípedes Gomes Cruz Jr., que trabalhou por 25 anos junto com a Dra. Nise da Silveira (1905-1999), analisa a relação entre as obras produzidas por pacientes psiquiátricos e os museus, nos últimos cem anos. Músico e museólogo, Eurípedes Gomes Cruz Jr., aborda coleções da loucura existentes na França, Alemanha e Itália, entre outros países, e o pioneirismo do Museu de Imagens do Inconsciente, no Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, criado em 1952 pela grande psiquiatra Nise da Silveira, e dono do maior acervo desse gênero no mundo, com mais de 400 mil obras. Fartamente ilustrado, o livro editado pela Hólos Consultoria e Assessoria, tem 432 páginas, com 26,5 cm x 19cm, apresentação de Luiz Carlos Mello, diretor do MII, contracapa de Marcos Luchesi – ex-presidente da Academia Brasileira de Letras e presidente da Sociedade de Amigos do Museu de Imagens do Inconsciente – e prefácio de Kaira M. Cabañas, diretora associada para Programas Acadêmicos e Publicações no Center for Advanced Study in the Visual Arts (The Center), na National Gallery of Art, em Washington, DC.
A publicação, com linguagem acessível, contém uma cronologia de fatos relevantes, minibios dos artistas revelados pelos Ateliês da Dra. Nise, e a importância da chancela de grandes pensadores, como o psiquiatra Carl Jung (1875-1961) e o filósofo Jacques Derrida (1930-2004), para a “arte da loucura”. O livro poderá ser encontrado em livrarias físicas e digitais, e foi lançado na Pinakotheke Cultural, no Rio de Janeiro.
“Do asilo ao museu – Nise da Silveira e as coleções da loucura” é o resultado de 19 anos de pesquisas, que incluíram a tese “O Museu de Imagens do Inconsciente: das coleções da loucura aos desafios contemporâneos” – no Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, que recebeu Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese 2016 – e sua formatação para chegar ao público em forma de livro.