A Sean Kelly Gallery, apresenta a primeira exposição individual nos Estados Unidos do escultor – internacionalmente célebre – Sergio Camargo, um dos mais importantes artistas do Brasil durante o século XX. A obra de Camargo é reconhecida por composições abstratas nas quais as formas geométricas convergem com planos mínimos. O artista criou relevos para a parede, grandes esculturas autônomas e modestamente escaladas, estruturas arquitetônicas unificadas por um senso de vitalidade e harmonia.
Trabalhando em madeira, pedra, terracota e bronze, Camargo produziu numerosas esculturas em Carrara branco e mármore belga negro, favorecendo a oposição de luz e escuridão entre os dois materiais, uma tensão semelhante de opostos a sua linguagem visual. Embora distintamente mínimo em composição e forma, o ativo jogo de cubóide e formas cilíndricas infundem vida em suas esculturas, enquanto em outros, é a reconciliação de que a tensão é que informa o seu poder e elegância.
Frequentemente associado aos movimentos neo-concretos e o construtivismo, a obra de Camargo é distinta de muitos de seus contemporâneos brasileiros. Viveu e trabalhou no Rio de Janeiro, Argentina, Itália e Paris. Durante este período, admirava o trabalho de Brancusi, cujo estúdio frequentava. O artista tomou conhecimento dos trabalhos de Hans Arp, Henri Laurens, e Georges Vantongerloo. Camargo retornou a Paris entre 1961 e 1973 e depois se estabeleceu permanentemente no Rio de Janeiro. Seu trabalho foi incluído na Bienal de Veneza em 1966 e 1982, e documenta IV em 1968, ganhou o Prêmio Internacional de escultura na Bienal de 1963, em Paris, e na VII Bienal Internacional de São Paulo em 1965.
Sergio Camargo criou muitas obras em espaços públicos, incluindo o Palácio do Ministério das Relações Exteriores em Brasília e a homenagem à coluna Brancusi para o Colégio de Medicina em Bordeaux, França. Seu trabalho está incluído em prestigiadas coleções públicas e privadas em diversos países.