O surrealismo não é apenas um movimento, mas um estilo de vida que subverte a realidade e é justamente isso que a exposição “Surrealism Beyond Borders” (Surrealismo Além das Fronteiras) na Tate Modern, Londres, enfatiza.
A exposição reúne os grandes mestres do movimento surgido em Paris na década de 1920. Desta vez, a Tate Modern, não só apresenta os grandes expoentes do surrealismo, mas também lança luz sobre o movimento em geral e mostra como, pouco a pouco, ele se espalhou pelo mundo.
Para isso, a equipe curatorial do famoso espaço cultural pesquisou por um período de seis anos o máximo possível sobre o surrealismo em todas as partes do mundo. O resultado obtido pelos especialistas foi espetacular porque descobriram um tipo inesperado de ecossistema surreal que não havia sido detectado.
A exposição mostra, de forma super bem executada e em infinitas obras que foram feitas por um grande número de artistas que viveram em Buenos Aires, Cairo, Tóquio, Rio de Janeiro (como prova a participação de Tarsila do Amaral) e Cidade do México, que o surrealismo é radical e anti-sistema.
Os trabalhos de Picasso, Max Ernst, Dali e Yayoi Kusama certamente são os grandes destaques mas há espaço para algumas grandes (e desconhecidas) pérolas nesse movimento artístico. A centelha do surrealismo foi acesa em Paris no início da década de 20, mas ao longo de 60 anos espalhou-se literalmente por todo o mundo. Para o Brasil é vital o destaque da obra de Tarsila do Amaral nesta exibição.
“Surrealismo além das fronteiras” estará aberta ao público até 29 de agosto.